Salve galera do pedal!
Férias, pouca coisa pra fazer... já viram tudo. Na hora da pedalada o sossego (e a fictícia sobra de tempo e energia) contribuíram.
Enfim, aí está, o trecho oculto da pedalada de PG até o Canyon do Guartelá!
Por volta das 08:16 da manhã, desfechou-se o seguinte episódio:
Um abraço e força no pedal!
PS: nem eu me aguento de ver isso ... kkkkk
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Lanternas
Salve galera do pedal!
Hoje o papo é segurança. Pra começar, vem aquela perguntinha: quanto vale sua vida?
~
Tem ciclista que anda sem nada na bike, achando que os carros tem mais que dar espaço, que não respeitam os ciclistas, etc. e tal. Tem muito motorista que realmente não respeita a gente, mas a proporção dos que são imprudentes é bem pequena em relação aos que são cuidadosos. Entretanto não adianta sair pra pedalar torcendo pra encontrar apenas motoristas bons, isso não faz parte do mundo real. O esquema é se cuidar e fazer-se notar pelos motoristas - todos.
A um tempo atrás comecei a fazer alguns testes, experimentando e observando o comportamento dos nossos amigos que andam de carro.
Pra começar coloquei só uma bermuda e uma camiseta para dar uma pedalada. Resultado: os carros passavam do lado, tirando a tinta da bike e quase uns pedaços de mim.
Depois saí com a roupa, e já notei que os motoristas começaram a andar um pouquinho mais longe.
Em seguida saí com o capacete. Aí a coisa já mudou de figura: nas ruas onde é possível os carros até puxam para a esquerda para dar espaço para o ciclista praticar seu esporte.
O problema voltou quando o assunto foi pedalar de noite, pois mesmo com o uniforme e capacete, os motoristas não enxergavam a bike de longe, e quando notavam já estavam muito perto para fazer a manobra de desvio.
Resolvi colocar minha lanterna frontal no canote. É uma sigma sport, modelo blade, como a da foto abaixo. Essa daí me salvou algumas vezes! Em MG passávamos por túneis com trilhos debaixo das montanhas, e era totalmente escuro, muito massa. Errava bastante o caminho com ela, mas pelo menos não caía nos buracos bem grandes! A lanterna é boa, o sistema de travamento muito bom, tem ajuste de ângulo em 360º, não entra água. O único problema comigo foi o excesso de uso! Queimou um dos leds! : )
Outra vez mudou a coisa: os motoristas novamente passavam longe. No entanto, em algumas ruas, quando o motorista vinha de frente, não podia ver a bike. Resultado: comprei mais uma lanterna para colocar na frente.
Dei uma pesquisada, e acabei comprando uma de 12 leds (por ser mais forte que as disponíveis para bike na época) e fiz uma adaptação com presilhas.
Até que um dia, eu estava andando com as duas lanternas e já estava um pouco longe, quando a lei de Murphy resolveu funcionar: acabou a pilha da lanterna traseira. Sem chance de poder trocar pilhas ou coisa parecida, tive que ir pra casa com cuidado redobrado.
Fiquei pensando numa solução para este problema (além de carregar pilhas extra!) e resolvi comprar um colete reflexivo, de segurança. Saí com as lanternas desligadas e o resultado não foi tão bom quanto esperado, mas valeu: os motoristas passavam pouco longe, mas eu não estava naquela situação boa onde o motorista desvia bastante, mas também não estava naquela que ele passa tão perto.
A segunda parte da solução foi usar lanternas iguais, e passado um tempo substituí a blade por mais uma de 12 leds. Ficou belezinha, parecia uma penteadeira, mas pelo menos me fazia notar facilmente.
Bem, na pedalada que saímos daqui de Ponta Grossa para Caiobá, meus companheiros de viagem um tanto quanto despreparados nesse ponto, não tinham sequer lanterna - amadores. Ao anoitecer do segundo dia, emprestei a blade para um deles e o colete para o cidadão que ia no meio de nós e fiquei com as outras duas que já estavam na minha bike.
Num certo momento na viagem tiramos o colete do cidadão que estava no meio para que eu colocasse porque achamos que seria melhor. Eu que estava andando atrás dele não conseguia enxergá-lo a cerca de 3 ou 4 metros de distância. Paramos e colocamos novamente o colete nele. Quando os carros apontavam na estrada lá atras, notei então que o colete dele brilhava, aí tive certeza que apesar de ridículo, um colete desses funciona e o motorista te enxerga.
Bom, no meio de 2009 - com sorte, minhas duas lanternas pifaram numa vez só. Duraram mais ou menos 2 anos. Estava bom, pelo preço que custaram e a claridade que fizeram, valeu.
Aí comprei duas lanterninhas da CatEye - recomendação da Ponta Bike em PG (atendimento show de bola, consultoria de primeira!), que estão aí embaixo:
Uma HL-EL530
e uma TL-LD130
As duas muito boas:
- a Head-light tem autonomia para 90 horas, resistência a água e usa 4 pilhas pequenas - diga-se de passagem ilumina pra cacete;
- a Tail-light funciona bem também, tem 3 modos de pisca e autonomia para 150 horas com duas pilhas palito.
Gostei que as duas têm o sistema de travamento Flex-Tight, onde não é necessária ferramenta nenhuma para colocar ou tirar as lanternas da bike, ao contrário das minhas adaptações que eu tinha feito antes, hehehe. O sistema funciona como uma abraçadeira que você pode apertar ou afrouxar com a mão. Aprovadíssimas, sem dúvidas.
Pra concluir: notei que no trânsito a "linguagem" dos motoristas é luz. No semáforo, nos outros carros, etc. Se você quiser que os motoristas "conversem" com você e te respeitem, use lanterna de noite. Não é 100% garantido, mas uns 90% acho que sim. Pelo menos um motorista (daqueles doidos) vai pensar duas vezes antes de tentar passar por cima de você.
Temos que andar sempre pensando na pior situação, o acidente. Por isso andar protegidos é tão importante. A bike ficar com pouco peso, também, mas você inteiro vale bem mais que alguns gramas.
Não adianta ter equipamento e deixar em casa ou não querer usar. Sai muito mais caro o hospital depois para consertar o osso quebrado do que o equipamento para prevenir e fazer a segurança, sem falar que depois de um acidente sabe-se lá se você vai poder andar denovo ou quanto tempo vai ter que ficar parado sem andar.
Outros equipamentos como capacete - indispensável e luvas e cotoveleira, podendo comprar use. Já vi muleque tirar a palma da mão - o tombo muito feio numa pedalada de ciclo turismo, já vi um cara se salvar porque estava de capacete numa velha estrada ao cair e ir arrastando o peito no chão e parar batendo o capacete numa pedra. Não pensem que esses acidentes só acontecem quando eu estou por perto! Pode acontecer com você a qualquer hora.
Uma frase que eu sempre digo: a estrada pode ser a mesma, mas nunca está igual. Excesso de confiança também é outro aliado dos acidentes!
Bom, é isso ae. Se você teve a paciência de ler tudo até aqui, obrigado! : D
Um abraço e força no pedal!
Hoje o papo é segurança. Pra começar, vem aquela perguntinha: quanto vale sua vida?
~
Tem ciclista que anda sem nada na bike, achando que os carros tem mais que dar espaço, que não respeitam os ciclistas, etc. e tal. Tem muito motorista que realmente não respeita a gente, mas a proporção dos que são imprudentes é bem pequena em relação aos que são cuidadosos. Entretanto não adianta sair pra pedalar torcendo pra encontrar apenas motoristas bons, isso não faz parte do mundo real. O esquema é se cuidar e fazer-se notar pelos motoristas - todos.
A um tempo atrás comecei a fazer alguns testes, experimentando e observando o comportamento dos nossos amigos que andam de carro.
Pra começar coloquei só uma bermuda e uma camiseta para dar uma pedalada. Resultado: os carros passavam do lado, tirando a tinta da bike e quase uns pedaços de mim.
Depois saí com a roupa, e já notei que os motoristas começaram a andar um pouquinho mais longe.
Em seguida saí com o capacete. Aí a coisa já mudou de figura: nas ruas onde é possível os carros até puxam para a esquerda para dar espaço para o ciclista praticar seu esporte.
O problema voltou quando o assunto foi pedalar de noite, pois mesmo com o uniforme e capacete, os motoristas não enxergavam a bike de longe, e quando notavam já estavam muito perto para fazer a manobra de desvio.
Resolvi colocar minha lanterna frontal no canote. É uma sigma sport, modelo blade, como a da foto abaixo. Essa daí me salvou algumas vezes! Em MG passávamos por túneis com trilhos debaixo das montanhas, e era totalmente escuro, muito massa. Errava bastante o caminho com ela, mas pelo menos não caía nos buracos bem grandes! A lanterna é boa, o sistema de travamento muito bom, tem ajuste de ângulo em 360º, não entra água. O único problema comigo foi o excesso de uso! Queimou um dos leds! : )
Outra vez mudou a coisa: os motoristas novamente passavam longe. No entanto, em algumas ruas, quando o motorista vinha de frente, não podia ver a bike. Resultado: comprei mais uma lanterna para colocar na frente.
Dei uma pesquisada, e acabei comprando uma de 12 leds (por ser mais forte que as disponíveis para bike na época) e fiz uma adaptação com presilhas.
Até que um dia, eu estava andando com as duas lanternas e já estava um pouco longe, quando a lei de Murphy resolveu funcionar: acabou a pilha da lanterna traseira. Sem chance de poder trocar pilhas ou coisa parecida, tive que ir pra casa com cuidado redobrado.
Fiquei pensando numa solução para este problema (além de carregar pilhas extra!) e resolvi comprar um colete reflexivo, de segurança. Saí com as lanternas desligadas e o resultado não foi tão bom quanto esperado, mas valeu: os motoristas passavam pouco longe, mas eu não estava naquela situação boa onde o motorista desvia bastante, mas também não estava naquela que ele passa tão perto.
A segunda parte da solução foi usar lanternas iguais, e passado um tempo substituí a blade por mais uma de 12 leds. Ficou belezinha, parecia uma penteadeira, mas pelo menos me fazia notar facilmente.
Bem, na pedalada que saímos daqui de Ponta Grossa para Caiobá, meus companheiros de viagem um tanto quanto despreparados nesse ponto, não tinham sequer lanterna - amadores. Ao anoitecer do segundo dia, emprestei a blade para um deles e o colete para o cidadão que ia no meio de nós e fiquei com as outras duas que já estavam na minha bike.
Num certo momento na viagem tiramos o colete do cidadão que estava no meio para que eu colocasse porque achamos que seria melhor. Eu que estava andando atrás dele não conseguia enxergá-lo a cerca de 3 ou 4 metros de distância. Paramos e colocamos novamente o colete nele. Quando os carros apontavam na estrada lá atras, notei então que o colete dele brilhava, aí tive certeza que apesar de ridículo, um colete desses funciona e o motorista te enxerga.
Bom, no meio de 2009 - com sorte, minhas duas lanternas pifaram numa vez só. Duraram mais ou menos 2 anos. Estava bom, pelo preço que custaram e a claridade que fizeram, valeu.
Aí comprei duas lanterninhas da CatEye - recomendação da Ponta Bike em PG (atendimento show de bola, consultoria de primeira!), que estão aí embaixo:
Uma HL-EL530
e uma TL-LD130
As duas muito boas:
- a Head-light tem autonomia para 90 horas, resistência a água e usa 4 pilhas pequenas - diga-se de passagem ilumina pra cacete;
- a Tail-light funciona bem também, tem 3 modos de pisca e autonomia para 150 horas com duas pilhas palito.
Gostei que as duas têm o sistema de travamento Flex-Tight, onde não é necessária ferramenta nenhuma para colocar ou tirar as lanternas da bike, ao contrário das minhas adaptações que eu tinha feito antes, hehehe. O sistema funciona como uma abraçadeira que você pode apertar ou afrouxar com a mão. Aprovadíssimas, sem dúvidas.
Pra concluir: notei que no trânsito a "linguagem" dos motoristas é luz. No semáforo, nos outros carros, etc. Se você quiser que os motoristas "conversem" com você e te respeitem, use lanterna de noite. Não é 100% garantido, mas uns 90% acho que sim. Pelo menos um motorista (daqueles doidos) vai pensar duas vezes antes de tentar passar por cima de você.
Temos que andar sempre pensando na pior situação, o acidente. Por isso andar protegidos é tão importante. A bike ficar com pouco peso, também, mas você inteiro vale bem mais que alguns gramas.
Não adianta ter equipamento e deixar em casa ou não querer usar. Sai muito mais caro o hospital depois para consertar o osso quebrado do que o equipamento para prevenir e fazer a segurança, sem falar que depois de um acidente sabe-se lá se você vai poder andar denovo ou quanto tempo vai ter que ficar parado sem andar.
Outros equipamentos como capacete - indispensável e luvas e cotoveleira, podendo comprar use. Já vi muleque tirar a palma da mão - o tombo muito feio numa pedalada de ciclo turismo, já vi um cara se salvar porque estava de capacete numa velha estrada ao cair e ir arrastando o peito no chão e parar batendo o capacete numa pedra. Não pensem que esses acidentes só acontecem quando eu estou por perto! Pode acontecer com você a qualquer hora.
Uma frase que eu sempre digo: a estrada pode ser a mesma, mas nunca está igual. Excesso de confiança também é outro aliado dos acidentes!
Bom, é isso ae. Se você teve a paciência de ler tudo até aqui, obrigado! : D
Um abraço e força no pedal!
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Feliz pedal e próspero Ano Novo!
Salve galera do pedal!
Desejo a todos os pedaleiros muitos quilômetros de pedalada, muitas aventuras, estradas regadas de poeira, horizontes ensolarados, chuvas de adrenalina e que possamos todos continuar pedalando, cada um onde estiver, compartilhando histórias e deixando para trás apenas feitos realizados.
Que tenhamos a sorte de podermos um dia ver nossos filhos pedalando junto conosco, inspirando nossos netos a fazer o mesmo e levar o espírito do pedal sempre adiante !
Feliz pedal e próspero ano novo a todos!
Força no pedal!
Desejo a todos os pedaleiros muitos quilômetros de pedalada, muitas aventuras, estradas regadas de poeira, horizontes ensolarados, chuvas de adrenalina e que possamos todos continuar pedalando, cada um onde estiver, compartilhando histórias e deixando para trás apenas feitos realizados.
Que tenhamos a sorte de podermos um dia ver nossos filhos pedalando junto conosco, inspirando nossos netos a fazer o mesmo e levar o espírito do pedal sempre adiante !
Feliz pedal e próspero ano novo a todos!
Força no pedal!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
De Ponta Grossa ao Canyon do Guartelá!
Salve galera do pedal!
Mais uma pro hall, mais uma que valeu a pena e que certamente não esqueceremos tão cedo!
Dessa vez, só eu e o Joelcio topamos a parada, e olha que a distância não foi tão agressiva quanto as últimas que inventamos! : )
Somados no total 83Km desde a saída de minha casa até a recepção da pousada do Canyon. Exatas 05:00 horas rodadas, parece brincadeira mas deu bem certinho.
Não poderia deixar de citar o mamute (participação especial na ida para Graciosa ano passado) e mais 1 amigo (vulgo baiano que agora tá mais pra goiano, mas tudo bem) e oferecer pra eles este pedal!
O plano era sair bem cedinho pra chegar lá um pouco antes do almoço e poder aproveitar mais o Canyon, mas como geralmente as coisas não saem bem como a gente gostaria...
Bom, vamos lá: saímos de casa às 07:15 da matina, primeira paradinha pra foto 07:35 no trevo que liga a cidade de Ponta Grossa com a PR-151 que vai para Castro.
Animados, estávamos apenas começando!
E claro, não poderia faltar a foto das magrelas - diga-se de passagem bem melhor do que as nossas... ")
Em seguida passamos por Carambeí, até achar a entrada (+ - 2Km depois da ponte do Rio Iapó), à esquerda. Acho que estávamos tão empolgados com a idéia que acabamos passando uns 4Km pra frente antes de parar e voltar pra procurar. Tsc tsc tsc, que fiasco. Na próxima certeza que vamos ter um GPS. Nessa brincadeira de se perder andamos 8Km perdidos... no final fez falta.
Estávamos até meio desanimados com o fato de termos nos perdido. : (
Bom, tendo encontrado a entrada, veio a boa e velha estradinha de terra, e já ao ver na placa 27Km nos animamos denovo. Aí acho que o pique veio denovo e continuamos.
Após uma parada no meio da subida que encaramos no trecho perdido e mais uma para resolver voltar, paramos com 60Km rodados.
Pose pra foto:
Depois de rodar mais 10Km, parada pra recuperação em frente a uma daquelas subidinhas que a gente nao queria encontrar pelo meio do caminho:
Depois dessa, seguimos até que chegamos numa parte alta. Isso quer dizer que na frente tinha bastente descida e depois bastante subida denovo.... : )
Mas nem por isso a gente tava se entregando (tanto).
Chegando lá foi só alegria... lugar pra descansar, COMIDA, água a vontade, piscina, etc e tal. Mas o que vale a pena mesmo é andar por algumas trilhas e ver a paisagem:
Bom galera, é isso ae! Recomendo irem ao Guartelá, em Castro - PR. Muito bom o lugar!
Um abraço, feliz natal e ano novo pra todos !
Força no pedal!
Mais uma pro hall, mais uma que valeu a pena e que certamente não esqueceremos tão cedo!
Dessa vez, só eu e o Joelcio topamos a parada, e olha que a distância não foi tão agressiva quanto as últimas que inventamos! : )
Somados no total 83Km desde a saída de minha casa até a recepção da pousada do Canyon. Exatas 05:00 horas rodadas, parece brincadeira mas deu bem certinho.
Não poderia deixar de citar o mamute (participação especial na ida para Graciosa ano passado) e mais 1 amigo (vulgo baiano que agora tá mais pra goiano, mas tudo bem) e oferecer pra eles este pedal!
O plano era sair bem cedinho pra chegar lá um pouco antes do almoço e poder aproveitar mais o Canyon, mas como geralmente as coisas não saem bem como a gente gostaria...
Bom, vamos lá: saímos de casa às 07:15 da matina, primeira paradinha pra foto 07:35 no trevo que liga a cidade de Ponta Grossa com a PR-151 que vai para Castro.
Animados, estávamos apenas começando!
E claro, não poderia faltar a foto das magrelas - diga-se de passagem bem melhor do que as nossas... ")
Em seguida passamos por Carambeí, até achar a entrada (+ - 2Km depois da ponte do Rio Iapó), à esquerda. Acho que estávamos tão empolgados com a idéia que acabamos passando uns 4Km pra frente antes de parar e voltar pra procurar. Tsc tsc tsc, que fiasco. Na próxima certeza que vamos ter um GPS. Nessa brincadeira de se perder andamos 8Km perdidos... no final fez falta.
Estávamos até meio desanimados com o fato de termos nos perdido. : (
Bom, tendo encontrado a entrada, veio a boa e velha estradinha de terra, e já ao ver na placa 27Km nos animamos denovo. Aí acho que o pique veio denovo e continuamos.
Após uma parada no meio da subida que encaramos no trecho perdido e mais uma para resolver voltar, paramos com 60Km rodados.
Pose pra foto:
Depois de rodar mais 10Km, parada pra recuperação em frente a uma daquelas subidinhas que a gente nao queria encontrar pelo meio do caminho:
Depois dessa, seguimos até que chegamos numa parte alta. Isso quer dizer que na frente tinha bastente descida e depois bastante subida denovo.... : )
Mas nem por isso a gente tava se entregando (tanto).
Chegando lá foi só alegria... lugar pra descansar, COMIDA, água a vontade, piscina, etc e tal. Mas o que vale a pena mesmo é andar por algumas trilhas e ver a paisagem:
Bom galera, é isso ae! Recomendo irem ao Guartelá, em Castro - PR. Muito bom o lugar!
Um abraço, feliz natal e ano novo pra todos !
Força no pedal!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Sete de Setembro
Salve galera do pedal!
Aqui vai mais um relato, de mais uma pedalada, mais uma pro hall !
Essa foi uma pedalada modesta, 36Km, em direção ao alagados da cidade de Ponta Grossa, no PR - minha cidade natal, onde vivo maior parte da minha vida.
Bem, a promessa para o dia era de chuva, e por conta disto os companheiros fujões não quiseram acompanhar. O mais sem vergonha de todos nem a mensagem do celular respondeu! Enfim, acompanhado ou não... pedalar e bater umas fotos não custa nada.
Resolvi que ia tirar fotos apenas no destino, pois saí tarde de casa e tinha que estar devolta antes do almoço pra não ter que disputar o bife com o cachorro!
Como choveu no dia anterior a terra estava úmida e ficou pesado pedalar na maior parte do trecho, mas foi bom. Depois da última pedalada (destino a Imbituva, duas semanas atrás) eu não tinha tido tempo de pegar na bike e uma investida como essa até fez bem para o corpo.
A primeira foto foi do visual, ao som dos pássaros ecoando longe. Ar puro e sensação de paz total.
Claro que a bike tinha que aparecer. Afinal de contas, sem ela não estaria lá. Logo abaixo uma visão melhor do Alagados.
Muito comum de se ver nas estradinhas da região, um jipeiro!
Resolvi fazer umas fotos da bike:
Nada melhor que viajar em duas rodas num feriadão! :-)
Detalhe pra lama na parte de baixo do quadro!
Logo começou a garoa, tive que ir embora. Na volta muito mais lama do que na vinda, uma parte do trecho quase caí! Tava ciente que ia dar nisso, mas pensei em continuar pedalando desse o que desse! O problema foi que a quantidade de lama venceu minhas pernas! :P Mas tudo bem, não cheguei a cair, deu pra controlar o cavalo e ainda por o pé no chão! Os pneus não dá nem pra falar a quantidade de barro que tinha. Comecei devagarinho denovo e fui indo até sair a maior parte, depois pedalei firme denovo.
Ah, detalhe para a mochila Bike 1. Testada: a capa contra chuva manteve seco tudo o que estava por baixo, e funcionou bem como sinalização, pois vários carros que passaram por mim notaram e passaram longe. O bico anti-vazamento 90º com tampa manteve a água lá dentro e limpa! O "Airstripes" realmente funciona, muito confortável, senti a refrigeração funcionando enquanto estava pedalando. Depois que coloquei a capa por cima a entrada e saída de ar ficaram obstruídas e notei que esquentou um pouco, mas mesmo assim ao chegar em casa vi que boa parte das costas estava seca na região da mochila. Parabéns pros caras, realmente fazem bem o que fazem!
É isso ae moçada, força no pedal!
Aqui vai mais um relato, de mais uma pedalada, mais uma pro hall !
Essa foi uma pedalada modesta, 36Km, em direção ao alagados da cidade de Ponta Grossa, no PR - minha cidade natal, onde vivo maior parte da minha vida.
Bem, a promessa para o dia era de chuva, e por conta disto os companheiros fujões não quiseram acompanhar. O mais sem vergonha de todos nem a mensagem do celular respondeu! Enfim, acompanhado ou não... pedalar e bater umas fotos não custa nada.
Resolvi que ia tirar fotos apenas no destino, pois saí tarde de casa e tinha que estar devolta antes do almoço pra não ter que disputar o bife com o cachorro!
Como choveu no dia anterior a terra estava úmida e ficou pesado pedalar na maior parte do trecho, mas foi bom. Depois da última pedalada (destino a Imbituva, duas semanas atrás) eu não tinha tido tempo de pegar na bike e uma investida como essa até fez bem para o corpo.
A primeira foto foi do visual, ao som dos pássaros ecoando longe. Ar puro e sensação de paz total.
Claro que a bike tinha que aparecer. Afinal de contas, sem ela não estaria lá. Logo abaixo uma visão melhor do Alagados.
Muito comum de se ver nas estradinhas da região, um jipeiro!
Resolvi fazer umas fotos da bike:
Nada melhor que viajar em duas rodas num feriadão! :-)
Detalhe pra lama na parte de baixo do quadro!
Logo começou a garoa, tive que ir embora. Na volta muito mais lama do que na vinda, uma parte do trecho quase caí! Tava ciente que ia dar nisso, mas pensei em continuar pedalando desse o que desse! O problema foi que a quantidade de lama venceu minhas pernas! :P Mas tudo bem, não cheguei a cair, deu pra controlar o cavalo e ainda por o pé no chão! Os pneus não dá nem pra falar a quantidade de barro que tinha. Comecei devagarinho denovo e fui indo até sair a maior parte, depois pedalei firme denovo.
Ah, detalhe para a mochila Bike 1. Testada: a capa contra chuva manteve seco tudo o que estava por baixo, e funcionou bem como sinalização, pois vários carros que passaram por mim notaram e passaram longe. O bico anti-vazamento 90º com tampa manteve a água lá dentro e limpa! O "Airstripes" realmente funciona, muito confortável, senti a refrigeração funcionando enquanto estava pedalando. Depois que coloquei a capa por cima a entrada e saída de ar ficaram obstruídas e notei que esquentou um pouco, mas mesmo assim ao chegar em casa vi que boa parte das costas estava seca na região da mochila. Parabéns pros caras, realmente fazem bem o que fazem!
É isso ae moçada, força no pedal!
sábado, 5 de setembro de 2009
Tem definição?
Salve galera do pedal!
Estou tentando encontrar uma definição, mas tá difícil.
Ser um biker é mais do que andar de bicicleta! É mais do que comprar uma bicicleta bem equipada.
Sair pra pedalar quando não pode, quando tem um monte de coisas para fazer, e mesmo assim conseguir achar um tempo pra dar uma voltinha!
Ficar planejando as próximas pedaladas ao acabar de fazer uma enorme, quando uma pessoa normal ficaria meses parada!
Dar nome pra estradas de terra, pra caminhos e rotas percorridas pra deixar a coisa mais instigante! Só pra depois poder falar: -Ei, você já fez a volta das calçadas? E ver o outro com vontade de conhecer e poder contar uma boa história.
Vi e ouvi nomes estranhos, nomes difíceis, nomes legais, e já esqueci vários também, mas com certeza tenho na memória os pores-do-sol, as montanhas e as trilhas feitas.
Tocar cada centímetro do chão e das pedras com os pneus como se fosse com os próprios pés, sentir o ar frio passando no corpo em uma noite fria, como se conhecesse o vento e o vento me conhecesse.
Já perdi a noção de quanto pedalei de tanto pedalar numa única vez.
Ter a sensação de liberdade, e também não ter sensação nenhuma naquela hora. Esvaziar a cabeça do resto do mundo, querer baixar o tempo, ir mais longe, ver um lugar diferente. É concentração, dedicação e empenho. Superação, desafio e conquistas.
Curtir o momento, ser companheiro, parar sem querer parar, ajudar a trocar a corrente, o cabo, fazer o remendo. Cumprimentar sem conhecer, se importar sem conhecer.
É uma coisa que pro resto do mundo não faz a menor diferença, mas pra quem faz, faz.
Aquele abraço e força no pedal!
Estou tentando encontrar uma definição, mas tá difícil.
Ser um biker é mais do que andar de bicicleta! É mais do que comprar uma bicicleta bem equipada.
Sair pra pedalar quando não pode, quando tem um monte de coisas para fazer, e mesmo assim conseguir achar um tempo pra dar uma voltinha!
Ficar planejando as próximas pedaladas ao acabar de fazer uma enorme, quando uma pessoa normal ficaria meses parada!
Dar nome pra estradas de terra, pra caminhos e rotas percorridas pra deixar a coisa mais instigante! Só pra depois poder falar: -Ei, você já fez a volta das calçadas? E ver o outro com vontade de conhecer e poder contar uma boa história.
Vi e ouvi nomes estranhos, nomes difíceis, nomes legais, e já esqueci vários também, mas com certeza tenho na memória os pores-do-sol, as montanhas e as trilhas feitas.
Tocar cada centímetro do chão e das pedras com os pneus como se fosse com os próprios pés, sentir o ar frio passando no corpo em uma noite fria, como se conhecesse o vento e o vento me conhecesse.
Já perdi a noção de quanto pedalei de tanto pedalar numa única vez.
Ter a sensação de liberdade, e também não ter sensação nenhuma naquela hora. Esvaziar a cabeça do resto do mundo, querer baixar o tempo, ir mais longe, ver um lugar diferente. É concentração, dedicação e empenho. Superação, desafio e conquistas.
Curtir o momento, ser companheiro, parar sem querer parar, ajudar a trocar a corrente, o cabo, fazer o remendo. Cumprimentar sem conhecer, se importar sem conhecer.
É uma coisa que pro resto do mundo não faz a menor diferença, mas pra quem faz, faz.
Aquele abraço e força no pedal!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Brinquedo novo
Dae galera!
No último pedal a minha boa e velha mochila de hidratação abriu o bico, depois de mais ou menos 5 anos, rasgou a costura na lateral e pra poder usar tive que passar fita.
Por sorte isso foi na noite anterior ao pedal, então ainda deu tempo de remendar e não passar sede!
Resolvi investir, e olha aí no que deu! Deuter modelo Bike 1 !
A mochila tem um sistema de ventilação "Airstripes", onde o ar passa entre as costas e a mochila, que dá mais conforto. Isso faz suar menos e reduz a desidratação.
Já vem com capa de chuva feita em Nylon-Taffeta, o que evita de ter que colocar tudo dentro da mochila separado em sacolas pra não molhar (dica de mochileiro).
Tem também tiras de compressão laterais, alças anatômicas feitas de 3D AirMesh, tira peitoral, bolso interno para fixação de sistema de hidratação (o modelo Bike I já vem com Streamer 2, que comporta 2L de água), bolsos laterais em tela, bolsos auxiliares, porta-capacete e até um loop para fixação de Safety Blink (luz estroboscópica de segurança) e etiquetas refletivas 3M.
O Streamer abre completamente a parte superior, o que facilita a limpeza e a colocação de água, sem falar que não tem que se preocupar com a borrachinha de vedação da tampa. O bico é em 90º anti-vazamento e facilita para tomar água. Ele é feito de polietileno e um material criado pela Deuter chamado Grunge-guard, que associados inibem a proliferação de micro-organismos e eliminam qualquer gosto residual.
Segundo a Deuter, o Streamer suporta temperaturas baixas e bebidas quentes, até 60ºC. Boa notícia: pesa apenas 160g!
A mochila toda pesa 850 gramas e comporta 20 litros, e é revestida internamente com Poliuretano para conferir resistência a água.
Agora é só testar!
Abraços e força no pedal!
No último pedal a minha boa e velha mochila de hidratação abriu o bico, depois de mais ou menos 5 anos, rasgou a costura na lateral e pra poder usar tive que passar fita.
Por sorte isso foi na noite anterior ao pedal, então ainda deu tempo de remendar e não passar sede!
Resolvi investir, e olha aí no que deu! Deuter modelo Bike 1 !
A mochila tem um sistema de ventilação "Airstripes", onde o ar passa entre as costas e a mochila, que dá mais conforto. Isso faz suar menos e reduz a desidratação.
Já vem com capa de chuva feita em Nylon-Taffeta, o que evita de ter que colocar tudo dentro da mochila separado em sacolas pra não molhar (dica de mochileiro).
Tem também tiras de compressão laterais, alças anatômicas feitas de 3D AirMesh, tira peitoral, bolso interno para fixação de sistema de hidratação (o modelo Bike I já vem com Streamer 2, que comporta 2L de água), bolsos laterais em tela, bolsos auxiliares, porta-capacete e até um loop para fixação de Safety Blink (luz estroboscópica de segurança) e etiquetas refletivas 3M.
O Streamer abre completamente a parte superior, o que facilita a limpeza e a colocação de água, sem falar que não tem que se preocupar com a borrachinha de vedação da tampa. O bico é em 90º anti-vazamento e facilita para tomar água. Ele é feito de polietileno e um material criado pela Deuter chamado Grunge-guard, que associados inibem a proliferação de micro-organismos e eliminam qualquer gosto residual.
Segundo a Deuter, o Streamer suporta temperaturas baixas e bebidas quentes, até 60ºC. Boa notícia: pesa apenas 160g!
A mochila toda pesa 850 gramas e comporta 20 litros, e é revestida internamente com Poliuretano para conferir resistência a água.
Agora é só testar!
Abraços e força no pedal!
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